Coluna Síntese – Antonio José
Nesta Coluna nunca é pré-estabelecido o seu personagem ou a situação, apenas seu tema, como por exemplo, estou falando de grandes amigos. Sempre deixei livre, para que o coração escreva a Síntese, já que todos sabem, aqui é o poeta que escreve e não o homem de imprensa. Em um dia desses da vida, na correria de um fim de semana, onde teve um feriado no meio para encurtá-lo ainda mais, fui passando reto por um amigo que estacionava seu carro e resolvi voltar uns 30 metros, quando me lembrei de um grande ensinamento.
“Fiz em 2001, quando o deputado Douglas era meu sócio no jornal, um seminário do Sebrae chamado Empretec, onde fiquei uma semana fechado em uma sala escutando três caras falarem. Naquela época achei uma porcaria, mas todos os dias depois disso, me vejo fazendo alguma coisa deste curso que mudou minha forma de viver, principalmente no trabalho e relação com as pessoas”, expliquei para o amigo e continuei: “Eu aprendi lá, que não se deve perder a oportunidade de estar com gente interessante como você, as oportunidades estão aí, talvez, nestes encontros fortuitos”.
Após relatar isso, o amigo e grande ator Francisco Hernandes, tirou do bolso um punhado de amendoim torrado e disse: “Se você não tivesse parado, não ganharia o amendoim!” O ganho maior foi conversar, por uns minutos que seja, com o Chiquinho, uma das pessoas mais carismáticas e talentosas que conheço. Na sua humildade ele diz que fez uma pontinha na Novela Os Imigrantes da Rede Bandeirantes, porém, no exagero desse seu velho amigo, ele fez foi papel principal. Assim como faz papel principal na relação dos meus mais estimados amigos.
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