Antonio José – Da Editoria
As frutas antigamente eram comercializadas por dúzia, assim como o pão era vendido por unidade. As mudanças – geralmente – vêm com a desculpa de que será melhor para o consumidor e também para o comerciante, contrabalanceando a lei da oferta e procura sem lesar nenhum dos lados. Quando vendidas por dúzia, as laranjas e bananas pequenas ficavam encalhadas, já que quem comprava optava pelas maiores e este foi um dos motivos da mudança.
O ser humano é mutável e se acostuma com tudo, ninguém conta as bananas hoje em dia, antes de levá-las à balança, poderia fazer isso, porém muita gente nem lembra mais do tempo antigo. Uma coisa é certa, a venda do pão francês por peso não pegou, é muito raro alguém chegar em uma padaria e pedir um quilo de pão. O cliente pede por unidade como antes, “me dá oito pães”, por exemplo, e o peso que der é o que ele vai levar.
Curiosamente, e essa é uma matéria científica e curiosa, o ovo da galinha resiste bravamente à balança e ainda é vendido por dúzia. Não sabemos o motivo de ser contado ao invés de pesado, mas temos algumas suspeitas pelo fato de ser frágil, ter a sua embalagem própria e não ser manuseado pelo consumidor, talvez sejam os motivos e também porque o que teria de gente ignorante querendo descontar o peso da caixinha.
De qualquer forma, a venda por peso trouxe ao consumidor a praticidade de comprar o tanto que precisa e não o que lhe é imposto… quer saber? Da próxima vez vamos pedir no supermercado três ovos apenas.











































































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