Síntese – Antonio José
O grande diferencial desta Coluna é falar de sensibilidade, aqui o jornalista dá lugar ao poeta e o que mais importa, não é a massificação dos leitores, e sim a garimpagem daqueles que gostam do lirismo. Esta semana aconteceu algo extraordinário para mim, inimaginável para quem lida com as palavras e mais ainda, para quem tem como primícias o amor.
A minha esposa Lilian, que é professora, depois de um varal de poesias e ter usado meus livros no colégio onde leciona, deixou os livros Fragmentos e Mais Uma Vez a Poesia! em cima de uma mesinha onde uso o Notebook que trabalho em casa. As nossas filhas, Isadora, que tem sete anos, está no Segundo Ano e já lê de tudo e a Carolina que tem cinco anos, esta no Grupo Cinco da Educação Infantil e já lê com mais demora, começaram a ler os livros.
As pequenas leitoras se deliciaram com as poesias, que tinham um ingrediente mágico que as deixavam todas bonitas: foram escritas pelo papai. “Que lindas suas poesias papai, não sei como você consegue escrever tantas poesias assim”, disse a Isadora, me deixando encabulado. Carolina me encabulou mais ainda após ler uma de minhas poesias, – com a dificuldade de sua idade para ser uma leitora: “Nossa que bonita papai… quase chorei”. Elas na hora nem perceberam, porém, que quem chorou fui eu!
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