Editorial
Vivemos um tempo em que as pessoas já não são mais verdadeiras e a mudança de opinião é frequente e inconsequente, não podemos mais confiar no “fio de bigode”, como antigamente nossos pais e avós praticavam e nos ensinavam. Infelizmente aquela palavra forte, determinada e imutável que aprendemos já não existe mais, desta forma vivemos em meio às mentiras e falta de compromissos. Podemos perceber isso em todo e qualquer segmento de nossa comunidade: empresarial, educacional, social e principalmente político. Como podemos crescer enquanto País, buscando o ápice de primeiro mundo se, como cidadãos não crescemos?
É comum notarmos uma mudança de opinião quando a pessoa tem que assumir uma postura que venha a prejudicá-la, a maioria das pessoas age assim: o código de trânsito é muito bom e necessário, desde que não me apanhe cometendo uma inflação; a professora de meu filho é excelente, desde que meu filho não seja alvo de suas reclamações; meu vizinho é um amor, até o dia que fez fofocas com meu nome; o pedágio é necessário para nossa segurança, porém usa o desvio; a política dispensa exemplos, dado o número excessivo que tem.
Precisamos mudar radicalmente a forma de pensarmos e de agirmos, mesmo que o problema venha a nos prejudicar, é muito cômodo assumirmos um posicionamento contrário àquilo que acreditamos, só para que tenhamos evidência na sociedade enquanto formador de opinião. Tem uma citação do cantor Oswaldo Montenegro que vale a pena lembrarmos neste momento: “Somente um idiota não muda de opinião”, só que há a real necessidade de não exagerarmos, senão seremos mais volúveis que formadores de opinião. A vida caminha ao encontro das pessoas verdadeiras!
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