Os consertos de uma forma em geral são, talvez, a maior necessidade dos brasileiros, que em tempo de crise, optam por arrumar o que já tem do que comprar novo. A mão de obra de uma maneira geral tem oscilação de preços de um prestador para outro que assusta qualquer um. Regra geral, todos têm a mesma desculpa que não convence – de que o serviço é melhor e o profissional melhor treinado. Exageros à parte, não é só o Fantástico da Rede Globo de Televisão que em seu quadro “Estamos de Olho” detecta uma verdadeira roubalheira neste setor. Em Campo Mourão, como em qualquer cidade, pelo jeito não é diferente e tem, salvo algumas exceções, uma indústria da mentira por trás de alguns consertos.
Carro, motocicleta, televisão, geladeira, computador, fogão, máquina de lavar roupa, freezer, liquidificador, micro-ondas, ferro de passar roupa, aparelho de som, aparelho de DVD e celular. Quem que já não teve um destes utensílios danificado e procurando algumas oficinas se deparou com orçamentos totalmente diferenciados em peças e preços. Acreditamos que todos nós já passamos por isso e se colocássemos exemplos aqui, não teríamos espaço para a conclusão deste artigo. Geralmente o cidadão mostra o “problema” e até explica o que é. Acontece que a maioria dos clientes é leiga e como quem olha um dicionário japonês, manda que conserte.
Se o conserto valeu a pena, só descobriremos com o passar dos dias, após novamente dar problemas, isso sem contar na troca de peças que – infelizmente – acontecem em alguns estabelecimentos. O melhor lugar para se consertar alguma coisa, ainda não tem endereço fixo, haja vista que só solucionaremos nossos problemas definitivamente, quando entendermos um pouquinho de cada coisa e aí ficaria mais fácil. O jeito é nos transformarmos no professor Pardal e não pagarmos mais nada para ninguém. Levar ao mesmo local sempre, pode ser uma saída, como também pode levar a pessoa ao costume de que já é freguês e acabar fazendo maracutaia da mesma forma. Quando o consumidor se sentir lesado, tem que denunciar!
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